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Nos dias 30 e 31 de Março esteve presente no Agrupamento de Escolas de Tarouca a Perita Externa, Professora Doutora Guilhermina Lobato Miranda para realizar uma formação sobre Avaliação de Projectos e Programas.

Para quê avaliar projectos e programas?
      Para responder às seguintes questões:
     A) É pertinente? Responde a uma necessidade concreta da população alvo;
     B) É suficiente? As acções que estabelece são suficientes e adequadas aos objectivos a alcançar;
     C) É eficaz? Os objectivos estabelecidos foram alcançados;
     D) É eficiente? O valor dos resultados obtidos é equilibrado face aos meios utilizados;
     E) É efectivo? Teve impacto, alcançando uma série de efeitos positivos (Fernández-Ballesteros, 2001).
Numa perspectiva aplicada, a avaliação de programas constitui um meio essencial para a melhoria da intervenção, ajudando os profissionais a perceber o que resulta e o que não funciona e a tomar decisões informadas sobre se o programa avaliado deve continuar a ser implementado, deve ser sujeito a modificações ou ser eliminado (Neves, 2009, citado por Alvarez et al. in press).
Tipos de avaliação: projectos e programas
      Entre as várias tipologias de avaliação de programas, a proposta por Orpinas e Horne (2006) distingue:
      A Avaliação Formativa, que deve acompanhar desde o início a concepção do programa, examinando a qualidade das actividades e procedimentos e a praticabilidade da implementação do programa;
      A Avaliação de Processo monitoriza a implementação do programa;
      A Avaliação de Resultados / Impacto, que tem início após o final da aplicação do programa, determina em que medida os objectivos definidos para o programa foram atingidos e que mudanças ocorreram nos conhecimentos, competências ou atitudes (ou outros parâmetros) que se espera sofram alterações em função do programa. (Miranda, G.2011)